sábado, 9 de fevereiro de 2013


PALAVRA DO DIA
Hebraico: לב
Pronúncia: Lev
Significado: "Coração"

"A Chave do Coração"
Todos nós gostamos do coração... afinal, sem ele morreríamos. Brincadeiras à parte, o que eu realmente quero dizer é que gostamos desse símbolo. O desenhamos em nossas anotações, em recados, no chat (S2), ou com as duas mãos unidas em forma de "C". Isso porque esse símbolo representa bons sentimentos: amor, apreço, carinho, afeto, felicidade, etc. Contudo, nosso coração é como um baú - às vezes cheio dessas relíquias e às vezes vazio.

Na língua hebraica é interessante que as letras não apenas representam sons, mas também significados. Assim, as letras além de formar palavras, são elas que geralmente criam o significado das palavras. A palavra "lev" - coração - transmite a ideia literal do órgão, mas, como nos dias de hoje, traz também um significado abstrato, que em hebraico não é metafórico, mas espiritual.

Lev é formada por duas letras: lamed e vet. Lamed (= L) significa "levar para" e Vet (= V) significa "dentro". Desta forma, coração literalmente é aquele que leva para dentro. Mas, leva para dentro o quê? Sangue! - automaticamente nós responderíamos. Certamente que sim, pois o sangue é a essência da vida física e ele dá sentido à função do coração. Mas e na vida espiritual - nossas emoções, sonhos e sentimentos? Bom, não é coincidência que a primeira letra da Torá (os 5 primeiros livros da Bíblia) é a letra "vet", Gn 1:1; e a última é a letra "lamed", Dt 34:12. Mas com tantos livros por que a Torá? Porque ela é a essência de todas as Escrituras. Nela se encontra a principal e primeira revelação de Deus, de Seus ensinos e do Seu plano de salvação. E portanto, esse deve ser o único e principal elemento dentro de nosso coração e que fluirá por todo o nosso ser.
Todos temos um coração que não para de levar sangue para dentro dele, mas o dia em que ele parar... morreremos. E você?! O que tem levado para dentro do seu coração? A palavra de Deus ou outra coisa? Espiritualmente falando, você está vivo ou morto?
por Wilian Cardoso

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